Na última quarta-feira (6) mais de 2 mil estudantes se reuniram em assembleia geral para deflagrar greve estudantil na Universidade Federal da Bahia (UFBA). As pautas centrais da paralisação incluem o apoio aos professores e técnicos administrativos, além da exigência dos 10% do PIB para aeducação.
Já as pautas locais abrangem a contratação de mais professores, melhorias na estrutura física dos campi com início imediato das obras do prédio anexo ao Instituto de Ciências da Saúde (ICS), mais acesso à extensão e pesquisa, aumento do acervo bibliográfico, entre outras demandas contidas em uma carta enviada à reitoria no ano passado. Na ocasião, as pautas exigidas pelos estudantes foram encaminhadas para aprovação do Conselho Universitário, mas nenhuma ação foi realizada.
Segundo nota divulgada pelo DCE, será construído um calendário de intervenções dentro e fora da universidade. ‘’ Procuraremos ocupar os espaços públicos dialogando com as nossas pautas e orientando a construção do projeto de universidade que queremos: democrática, popular e socialmente referenciada, com mecanismos de democracia interna, e amplo diálogo com todos os setores da sociedade’’.
Na UFBA, a greve dos docentes já paralisou diversas unidades e cursos, tais como: Medicina, Odontologia, Física, Economia, Educação, Serviço Social, Fonoaudiologia, Dança, Belas Artes, Filosofia, Psicologia, Arquitetura, Letras, Geografia, incluindo o campus de Barreiras eVitória da Conquista no interior do estado.
Durante os próximos dias, o comando local de greve estudantil, composto pela diretoria do DCE e representantes de todos os cursos já mobilizados, encaminhará representações ao comando nacional de greve educacional, que está sendo construído pelas entidades de representação dossetores em greve, com reunião prevista para o dia 18 de junho, durante a Cúpulados Povos, no Rio de Janeiro.
Na próxima terça- feira (12) haverá uma nova assembleia na UFBA para estruturação o calendário de mobilizações.
UNE EM DEFESA DAEDUCAÇÃO E DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA
Neste momento de intensa luta por melhorias no ensino superior brasileiro, a UNE reforçou a defesa de uma Reforma Universitária democrática e declarou todo seu apoio à greve. Em sua última reunião de diretoria executiva, realizada no dia 31 de maio, uma nota foi lançada declarando apoio às paralisações e reivindicando um novo Plano Nacional de Ensino (PNE) à altura dos desafios do país.
Dessa forma, as mobilizações seguem para que nos dias 12 e 13 de Junho seja aprovado um PNE que garanta 10% do PIB e 50% dos royalties e Fundo Social do Pré-Sal para educação.
Fonte: http://www.une.org.br
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